Quase toda semana, alertamos, nas correções, sobre a necessidade de se evitar termos vagos como “coisa” e “algo”. Qual o significado dessas palavras? Ora, todos sabem que “coisa” quer dizer qualquer coisa. O mesmo vale para “algo”. São termos que marcam, sobretudo, a indefinição.
Agora passemos para o ponto-chave do texto dissertativo-argumentativo. Nele, você deve argumentar, convencer, posicionar-se seguramente, a fim de convencer o seu leitor.
Então, como convencer o seu leitor, como posicionar-se seguramente utilizando-se de termos vagos?
Repare esses exemplos:
***
Será que os termos “coisa” e “algo” aí colocados não poderiam ser especificados, para maior clareza textual? Abaixo, apontamos maneiras de retificação desses trechos.
1. “A luta pela liberdade é uma batalha antiga.”
2. “… sem essa vontade não há evolução.” ou “… sem essa vontade não se progride.” etc.
Precisamos, no entanto, informar que esse uso é aceito em casos como:
O autor do texto utilizou o termo “coisa” e logo em seguida explicitou o que era essa “coisa certa”: o problema é real e precisa ser combatido. Aí tudo bem!
Lembre-se de frases indefinidas como “Tá tudo coisado“, “Já chegou coisando tudo”, “Espera, vou coisar aqui e depois eu vou”. O que quer dizer mesmo? Qualquer coisa!
Um abraço e até a próxima!
Olá!
O que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.