Dinheiro traz felicidade? Quem nunca se fez essa tão conhecida pergunta? Escreva um texto dissertativo no qual você argumente a respeito desse tema.
Note que este tema possibilita os dois tipos de conclusão: do tipo resumo ou do tipo solução. Opte pelo que mais se encaixa à sua abordagem argumentativa.
Não deixe de fazer o seu brainstorm -> esqueleto -> rascunho.
Abaixo, você encontra os textos de apoio. Leia tudo com bastante atenção. Busque outras leituras, caso julgue necessário. Por fim, produza um texto dissertativo argumentativo, que deve conter entre 25 e 30 linhas.
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Se você está preparando para o ENEM, o ideal é que escreva a sua redação com base nas instruções abaixo, extraídas da prova de 2017:
- A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
- o seu texto deve ter entre 7 e 30 linhas. Menos que 7 torna o texto “insuficiente”.
- cuidado para não fugir ao tema e não deixe de atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
- apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos
- cuidado para não apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
TEXTOS DE APOIO
Texto 1
Durante 3 anos, entre 2008 e 2010, 1 milhão de moradores dos Estados Unidos recebeu telefonemas de gente interessada em saber apenas uma coisa: se eles eram felizes. A pesquisa foi conduzida pelo Instituto Gallup e pela Healthways, empresa especializada em gestão de doenças crônicas, e deu no Well-Being Index (ou “Índice do Bem-Estar”). A intenção? Avaliar o quanto eles estavam satisfeitos com a vida que levavam e de que modo seu nível de renda interferia nisso. Não por acaso, o início da pesquisa coincidiu justamente com o estouro da crise financeira que se alastraria pelo mundo.
Um estudo dos pesquisadores Angus Deaton e Daniel Kahneman, da Universidade de Princeton, nos EUA, baseado nesse índice (e com um recorte de cerca de 450 mil respostas) encontrou uma relação direta entre nível de renda e saúde emocional/avaliação positiva que uma pessoa faz de sua vida. Quanto mais dinheiro esses americanos relataram ter, mais felizes eles se consideravam. E, quanto menor a renda, maiores os níveis de tristeza e estresse. “A dor causada pelos infortúnios da vida, incluindo doenças, divórcio e solidão, é agravada pela pobreza”, constataram. Segundo o estudo, até uma dor de cabeça incomoda mais os pobres que os ricos. [Leia o texto completo]
Fonte: Dinheiro não traz felicidade? / Superinteressante
Texto 2
É preciso gastar de forma estratégica para não ser um rico que é invejado por muitos na mesma proporção em que é infeliz. Para isso, considere os seguintes aspectos atestados pela ciência:
(E se você ainda não é rico, fique tranquilo, porque você pode colocar essas teorias em prática mesmo com poucos recursos. São exercícios prazerosos.)
1. Compre experiências, não objetos
Coisas materiais, mesmo que super caras ou algo que você deseja ter há bastante tempo, podem até causar uma sensação instantânea de felicidade, mas tendem a perder efeito após pouco tempo. Já as lembranças de pessoas, lugares e atividades são eternas. (…)
2. Gaste dinheiro com os outros
Outro estudo da Harvard revelou que ao gastar dinheiro com os outros, seja pagando um almoço para um amigo ou doando para a caridade, nós recebemos uma boa dose de bem-estar físico e emocional. (…)
3. Não gaste dinheiro para impressionar os outros
Você certamente tem um parente, amigo ou vizinho (talvez os três?) que adora fazer compras para se exibir para os outros.
Viver de aparências, infelizmente, é um mal crônico de nossa sociedade. O resultado disso, comprovado pela ciência, é que o sentimento de felicidade gerado por uma compra irracional logo passa.
Já as dívidas e, consequentemente, a infelicidade atrelada a elas, podem durar anos. Compras desnecessárias podem arruinar sonhos. E agindo assim, desta maneira, será que dinheiro traz felicidade? (…) [Leia o texto completo]
Fonte: Dinheiro traz felicidade? A ciência explica / GuiaInvest
Texto 3
Pedro Henrique de Morais Campetti, professor de economia do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), analisou a literatura e juntou dados de outros países, como Brasil, Argentina, Chile e México, sobre os fatores que impactam a felicidade. Ele afirma que países com renda mais alta têm maiores “taxas de felicidade”, mas o crescimento não é proporcional ao aumento da renda. Mesmo com mais riqueza, o nível de felicidade permanece estagnado.
– A felicidade depende de vários fatores, e a renda é um deles, mas há também aspectos culturais e comportamentais. Vimos que a saúde é o que mais impacta – afirma Pedro.
E quando o assunto é saúde mental, a renda do paciente não influencia, afirma Luciane.
– Não se pode dizer que a depressão é mais incidental na população pobre. O que vemos é maior dificuldade para tratamento – afirma. [Leia o texto completo]
Fonte: Afinal, dinheiro traz felicidade? Saiba o que ciência diz sobre isso / GAUCHAZH
Texto 4
Possivelmente não há um só adulto na face da Terra que não tenha se perguntado em algum momento se, afinal, dinheiro traz ou não felicidade. Por um lado, o dinheiro facilita a vida e a realização dos mais diversos desejos. No entanto, não é raro ver pessoas que trocaram a prosperidade de uma vida estável para buscar a verdadeira felicidade em outras atividades e profissões.
Para a pergunta polêmica, a resposta é simples: traz sim, desde que seja na medida. Dinheiro quando é de menos cria problemas e quando é demais, pode acreditar, também pode estragar a felicidade . Duro mesmo é acertar quanto dinheiro cada um precisa para se manter dentro do equilíbrio. [Leia o texto completo]
Fonte: Dinheiro traz felicidade? / Brasil Econômico
Texto 5
Ser cientificamente feliz: dinheiro traz felicidade? / Canal Casa do Saber
Leia ainda
Dinheiro traz felicidade, desde que você queira assim / Dinheirama
Boa produção!
Um abraço,
Equipe Redação Nota Dez
* A imagem utilizada nesta postagem foi extraída do site Valor Econômico.

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