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ATUALIDADES | O suicídio entre jovens no Brasil

Equipe RND
Escrito por Equipe RND em 13 de setembro de 2022
ATUALIDADES | O suicídio entre jovens no Brasil

A partir da leitura e reflexão sobre os textos de apoio abaixo, escreva um texto dissertativo-argumentativo no qual você discorra sobre o seguinte tema: O suicídio entre jovens no Brasil. Caso julgue necessário, busque leituras adicionais.

Não deixe de fazer o planejamento da sua redação.

TEXTOS DE APOIO

Texto 1

O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, de acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicadas nesta quinta-feira (17/06/2021) no relatório “Suicide worldwide in 2019”. Todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios. Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio: uma em cada 100 mortes, o que levou a OMS a produzir novas orientações para ajudar os países a melhorarem a prevenção do suicídio e atendimento.

(…)

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres.

Mais homens morrem devido ao suicídio do que mulheres (12,6 por cada 100 mil homens em comparação com 5,4 por cada 100 mil mulheres). As taxas de suicídio entre homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,5 por 100 mil). Para mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1 por 100 mil).

As taxas de suicídio nas regiões da OMS na África (11,2 por 100 mil), na Europa (10,5 por 100 mil) e no Sudeste Asiático (10,2 por 100 mil) eram maiores do que a média global (9 por 100 mil) em 2019. A mais baixa taxa de suicídio está na região do Mediterrâneo Oriental (6,4 por 100 mil).

As taxas de suicídio caíram nos 20 anos entre 2000 e 2019, com a taxa global diminuindo 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período.

(…)

Para apoiar os países em seus esforços, a OMS lançou uma orientação abrangente para a implementação de sua abordagem “LIVE LIFE” para a prevenção do suicídio. As quatro estratégias desta abordagem são:

  • limitar o acesso aos métodos de suicídio, como pesticidas e armas de fogo altamente perigosos;
  • educar a mídia sobre a cobertura responsável do suicídio;
  • promover habilidades socioemocionais para a vida em adolescentes; e
  • identificação precoce, avaliação, gestão e acompanhamento de qualquer pessoa afetada por pensamentos e comportamentos suicidas.

Fonte: Uma em cada 100 mortes ocorre por suicídio, revelam estatísticas da OMS / OPAS-OMS

Texto 2

O contexto atual, que impõe praticamente uma inversão de prioridades na vida das pessoas, é um dos fatores que pode agravar o problema. “A sociedade capitalista exige cada vez mais, que a gente trabalhe, consuma, e parece que as relações vão ficando relegadas a um segundo plano. Temos observado de uma forma assustadora como a necessidade de atenção e afeto está muito presente na vida e no relato das pessoas e dos jovens. E estas relações vêm trazendo a gente algo que precisamos efetivamente pensar. Talvez seja urgente que retomemos conceitos de humanização”, propõe [Ana Sandra Fernandes, vice-presidenta do Conselho Federal de Psicologia (CFP)].

(…)

“Não dá pra falar de saúde mental quando as pessoas não têm garantido o acesso a direitos básicos como saúde, cultura, educação, lazer, entretenimento, e sempre que o acesso a esses direitos é negado temos uma alteração significativa de condições de vida digna, o que influencia no fenômeno do suicídio”, pontua [uma publicação do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, intitulada Políticas de austeridade e seus impactos na saúde].

Fonte: Setembro Amarelo: os suicídios dizem muito a respeito da sociedade em que vivemos / Rede Brasil Atual

Texto 3

O uso maciço das redes sociais pelos jovens com maior exposição e risco de invasão de privacidade, além de cyberbullying e níveis elevados de estresse têm sido associados ao desenvolvimento de transtornos mentais e, como consequência, a um maior risco de suicídio.

O nativo digital pode enfrentar ainda maior dificuldade no desenvolvimento de habilidades sociais e na formação de redes reais de apoio (fenômeno que pode ter se intensificado com a pandemia). Assim, diante de uma adversidade, ao buscar respostas e soluções mais imediatas, com pouca experiência e baixa tolerância à frustração, ele pode lidar mal e sozinho com as dificuldades. Como resultado, maior risco de depressão, ansiedade, autoagressão e suicídio. Tristeza, falta de perspectiva, desesperança, ansiedade, cobranças, comparações excessivas, modelos e padrões idealizados de comportamento e de aparência, além das questões de autoestima da adolescência, têm uma relação direta com maior chance de adoecimento psíquico.

Uma história pessoal de violências, abusos, negligência, preconceitos, discriminação e falta de suporte parecem reforçar esses riscos. Grupos como migrantes, população LGBTQIA+, povos indígenas e outras minorias jovens são ainda mais vulneráveis.

Fonte: BOUER, Jairo. Por que a gente precisa voltar a falar sobre suicídio entre jovens? / Viva Bem UOL

Texto 4

Caminhos da Reportagem – TV Brasil

Texto 7 | Café Filosófico – Instituto CPFL

Leia também:
A preocupante alta de suicídios entre jovens brasileiros

Boa produção!
Um abraço,
Equipe Redação Nota Dez

Imagem: Reprodução

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